quinta-feira, 23 de junho de 2016

Teste de Conceito

 O que você entendeu sobre o período da monarquia ?
   

Resuma o inicio da republica Romana:


Sobre o império romano, quais os dois nomes que sobressairão durante o império romano? 


sexta-feira, 17 de junho de 2016


A forma de governo adotada em Roma até o século VI a.C. foi a Monarquia. Os romanos acreditavam que o rei tinha origem divina.
Esse período foi marcado pela invasão de outros povos (etruscos) que durante cerca de 100 anos, dominaram a cidade, impondo-lhe seus reis. Em 509 a.C., os romanos derrubaram o rei etrusco (Tarquínio - o Soberbo), e fundaram uma República. No lugar do rei, elegeram dois magistrados para governar.
No início da República, a sociedade romana estava dividida em 4 classes: PatríciosClientes,Plebeus e Escravos.
A decadência política, social e econômica, fez com que a plebe entrasse em conflito com os patrícios, essa luta durou cerca de 200 anos. Apesar disso, os romanos conseguiram conquistar quase toda a Península Itálica e logo em seguida partiram para o Mediterrâneo.
Lutaram mais de 100 anos contra Cartago nas chamadas Guerras Púnicas e em seguida, ocuparam a Península Ibérica (conquista que levou mais de 200 anos), Gália e o Mediterrâneo Oriental.
Os territórios ocupados foram transformados em províncias. Essas províncias pagavam impostos ao governo de Roma (em sinal de submissão).
As conquistas transformaram exército romano em um grupo imbatível.
A comunidade militar era formada por:
- Cidadãos de Roma, dos territórios, das colônias e das tribos latinas que também tinham cidadania romana
- Comunidades cujos membros não possuíam cidadania romana completa (não podiam votar nem ser votados)
- Aliados autônomos (faziam tratados de aliança com Roma)
Além do exército, as estradas construídas por toda a península itálica também contribuíram para explicar as conquistas romanas.
Os romanos desenvolveram armas e aperfeiçoaram também a técnica de montar acampamentos e construir fortificações.
A disciplina militar era severa e a punição consistia em espancamentos e decapitações. Os soldados vencedores recebiam prêmios e honrarias e o general era homenageado, enquanto que os perdedores eram decapitados nas prisões.
As sucessivas conquistas provocaram, em Roma, grandes transformações sociais, econômicas e políticas.
No plano social, o desemprego aumentou por causa do aproveitamento dos prisioneiros de guerra como escravos. A mão-de-obra escrava provocou a concentração das terras nas mãos da aristocracia (provocando a ruína dos pequenos proprietários de terras que foram forçados a migrar para as cidades).
Na economia, surgiu uma nova camada de comerciantes e militares (homens novos ou cavaleiros) que enriqueceram com as novas atividades surgidas com as conquistas (cobrança de impostos, fornecimento de alimentos para o exército, construção de pontes e estradas, etc).
Além disso, sociedade romana também sofreu forte influência da cultura grega e helenística:
- A alimentação ganhou requintes orientais
- A roupa ganhou enfeites
- Homens e mulheres começaram a usar cosméticos
- Influência da religião grega
- Escravos vindos do oriente introduziram suas crenças e práticas religiosas
- Influência grega na arte e na arquitetura
- Escravos gregos eram chamados de pedagogos, pois ensinavam para as famílias ricas a língua e a literatura grega
Essas influências geraram graves conseqüências sobre a moral: multiplicou-se a desunião entre casais e as famílias ricas evitavam ter muitos filhos.
Tais transformações foram exploradas pelos grupos que lutavam pelo poder e esse fato desencadeou uma série de lutas políticas. A sociedade romana dividiu-se em dois partidos: opartido popular (formado pelos homens novos e desempregados) e o partido aristocrático(formado pelos grandes proprietários rurais). Essas lutas caracterizaram a fase de decadência da República Romana.
IMPÉRIO
Dois nomes sobressaíram durante o Império RomanoJulio César e Augusto.
Após vários conflitos, Julio César tornou-se ditador (com o apoio do Senado) e apoiado pelo exército e pela plebe urbana, começou a acumular títulos concedidos pelo Senado. Tornou-se Pontífice Máximo e passou a ser: Ditador Perpétuo (podia reformar a Constituição), Censor vitalício (podia escolher senadores) e Cônsul Vitalício, além de comandar o exército em Roma e nas províncias.
Tantos poderes lhe davam vários privilégios: sua estátua foi colocada nos templos e ele passou a ser venerado como um deus (Júpiter Julius).
Com tanto poder nas mãos, começou a realizar várias reformas e conquistou enorme apoio popular.
- Acabou com as guerras civis
- Construiu obras publicas
- Reorganizou as finanças
- Obrigou proprietários a empregar homens livres
- Promoveu a fundação de colônias
- Reformou o calendário dando seu nome ao sétimo mês
- Introduziu o ano bissexto
- Estendeu cidadania romana aos habitantes das províncias
- Nomeava os governadores e os fiscalizava para evitar que espoliassem as províncias
Em compensação, os ricos (que se sentiram prejudicados) começaram a conspirar.
No dia 15 de março de 44 a.C., Julio César foi assassinado. Seu sucessor (Otávio), recebeu o título de Augusto, que significava “Escolhido dos Deuses”. O governo de Augusto marcou o início de um longo período de calma e prosperidade.
Principais medidas tomadas por Augusto:
- Profissionalizou o exército
- Criou o correio
- Magistrados e senadores tiveram seus poderes reduzidos
- Criou o conselho do imperador (que se tornou mais importante que o senado)
- Criou novos cargos
- Os cidadãos começaram a ter direitos proporcionais aos seus bens. Surgiu assim três ordens sociais: Senatorial (tinham privilégios políticos), Eqüestre (podiam exercer alguns cargos públicos) e Inferior (não tinham nenhum direito).
- Encorajou a formação de famílias numerosas e a volta da população ao campo
- Mandou punir as mulheres adúlteras
- Estimulou o culto aos deuses tradicionais (Apolo, Vênus, César, etc)
- Combateu a introdução de práticas religiosas estrangeiras
- Passou a sustentar escritores e poetas sem recursos (Virgílio autor de “Eneida”, Tito Lívio, Horácio)
Quando chegou a hora de deixar um sucessor, Augusto nomeou Tibério (um de seus principais colaboradores).
A História Romana vivia o seu melhor período. A cidade de Roma tornou-se o centro de um império que crescia e se estendia pela EuropaÁsia e África.
Após a morte de Augusto, houve quatro dinastias de Imperadores:
Dinastia Julio-Claudiana (14-68): Tibério executou os planos deixados por Augusto. Porém, foi acusado da morte do general Germanicus e teve o povo e o Senado contra ele. Sua morte (78 anos) foi comemorada nas ruas de Roma. Seus sucessores foram Calígula (filho de Germanicus), Cláudio (tio de Calígula) e Nero. Essa dinastia caracterizou-se pelos constantes conflitos entre o Senado e os imperadores.
Dinastia dos Flávios (69-96): neste período, os romanos dominaram a Palestina e houve a dispersão (diáspora) do povo judeu.
Dinastia dos Antoninos (96-192): marcou o apogeu do Império Romano. Dentre os imperadores dessa dinastia, podemos citar: Marco Aurélio (que cultivava os ideais de justiça e bondade) e Cômodo que por ser corrupto, acabou sendo assassinado em uma das conspirações que enfrentou.
Dinastia dos Severos (193-235): várias crises internas e pressões externas exercidas pelos bárbaros (os povos que ficavam além das fronteiras) pronunciaram o fim do Império Romano, a partir do século III da era cristã.
Alguns fatores contribuíram para a crise do império: colapso do sistema escravista, a diminuição da produção e fluxo comercial e a pressão dos povos que habitavam as fronteiras do Império (bárbaros).
A partir do ano 235, o Império começou a ser governado pelos imperadores-soldados (que tinham como principal objetivo combater as invasões).
Com a ascensão de Diocleciano no poder, em 284, o Império foi dividido em dois: Oriente (governado por ele mesmo) e Ocidente (governado por Maximiniano). Cada um deles era ajudado por um imperador subalterno – o César. Diocleciano acreditava que essa estrutura de poder (Tetrarquia) aumentava a eficiência do Estado e facilitava a defesa do território.Diocleciano tomou várias medidas para controlar a inflação.
Seu sucessor (Constantino) governou de 313 até 337.
Constantino legalizou o cristianismo e fundou Constantinopla – para onde transferiu a sede do governo, além de ter abolido o sistema de tetrarquia.
A partir do século IV, uma grave crise econômica deixou o Império enfraquecido e sem condições de proteger suas fronteiras, isso fez com que o território romano fosse ameaçado pelos bárbaros que aos poucos invadiram e dominaram o Império Romano do Ocidente formando vários reinos (VândalosOstrogodosVisigodos, Anglo-Saxões e Francos).
Em 476 (ano que é considerado pelos historiadores um marco divisório entre a Antiguidade e a Idade Média), o Império Romano do Ocidente desintegrou-se restando apenas o Império Romano do Oriente (com a capital situada em Constantinopla é também conhecido como Império Bizantino– por ter sido construído no lugar onde antes existia a colônia grega de Bizâncio), que ainda se manteve até o ano de 1453 quando Constantinopla foi invadida e dominada pelos turcos.
Durante toda a Idade Média, Roma manteve parte da sua antiga importância, mesmo com a população reduzida. Era apenas uma modesta cidade quando foi eleita capital da Itália em 1870.
A civilização romana deixou para a cultura ocidental uma herança riquíssima.
- A legislação adotada hoje em vários países do mundo tem como inspiração o Direito criado pelos romanos
- Várias línguas (inclusive o português) derivaram do latim falado pelos romanos
- Arquitetura
- Literatura
A formação de um vasto império proporcionou aos romanos uma série de dificuldades ligadas à manutenção dos limites territoriais com outros povos europeus. Durante o século IV os povos germânicos foram gradativamente atraídos pela disponibilidade de terras férteis e o clima ameno das possessões romanas. Paralelamente, essas populações também sofriam com a pressão militar exercida pelos hunos, habilidosos guerreiros mongóis que forçavam a entrada dos germânicos no Império Romano.

Naquele período, os romanos tinham o costume de chamar esses invasores estrangeiros de “bárbaros”. Essa palavra de origem grega era genericamente destinada a todo aquele que não tinha capacidade de assimilar a língua e os costumes romanos. Apesar dessa distinção, as invasões bárbaras foram responsáveis diretas por um intenso intercâmbio cultural que modificou profundamente a formação étnica, política, econômica, linguística e religiosa do mundo ocidental.

Inicialmente, a aproximação entre os romanos e bárbaros ocorreu de maneira pacífica ao longo da fronteira natural estabelecida pelo Rio Reno. No século XII a.C., a tentativa de expansão dos territórios romanos estabeleceu o envio de tropas para as imediações do rio Elba. Tal ação poderia ser o primeiro passo para que o Império Romano pudesse estabelecer novos domínios na Germânia. Contudo, os povos dessa região acabaram impondo a fronteira romana para trás do rio Reno.

Progressivamente, o contato com os bárbaros permitiu a entrada de estrangeiros na própria estrutura de poder romana. Alguns germânicos eram contratados para realizar a guarda pessoal dos imperadores. Ao mesmo tempo, os povos que habitavam a fronteira foram reconhecidos como federados, tendo a função de evitar que outros povos estrangeiros adentrassem os domínios romanos. Entretanto, no momento que os hunos atacaram as tribos germânicas, a entrada de estrangeiros se intensificou.

Fugindo do terror imposto pelos hunos, os visigodos romperam a fronteira do Império e pediram ajuda das autoridades romanas. O Imperador Valente decidiu abrigá-los na Macedônia com a condição de garantirem a proteção das fronteiras daquela região. Contudo, a presença dos visigodos se tornou uma ameaça no momento em que estes estrangeiros tentaram controlar politicamente o espaço macedônico. Logo em seguida, outras tribos buscaram a Europa como refúgio.

Observando a fragilidade militar dos romanos, algumas tribos germânicas vislumbraram a possibilidade de conquistar algumas partes do Império. Por volta de 402, o rei Alarico, da tribo dos visigodos, promoveu uma série de campanhas militares que deveriam conquistar a Península Itálica. Para que não tomasse a cidade de Roma, este monarca recebeu das autoridades romanas uma vultosa indenização em terras e tributos. Logo em seguida, os visigodos tomaram a Península Ibérica e a região sul da Gália.

Por volta de 406, as tribos germânicas dos quados, vândalos, suevos e alanos também adentraram o militarmente combalido território romano. Os vândalos conquistaram o norte da África e, sob o comando de Genserico, formaram seu reino com capital em Cartago. Em 455, aproveitaram de seu fortalecimento econômico e militar para saquear a cidade de Roma.

Os francos conquistaram a porção norte da Gália. Os burúngios, em 433, se fixaram na região do rio Ródano. Jutos, anglos e saxões promoveram em conjunto a conquista da ilha da Bretanha. O Império Romano se mostrava todo desfigurado com a formação de novos reinos que tomaram toda Europa Ocidental. Aos romanos ainda restava o controle da Península Itálica. Contudo, no ano de 476, os hérulos, comandados pelo rei Odoraco, depuseram Rômulo Augústulo, o último imperador do Império Romano do Ocidente.
Queda do império romana
A formação de um vasto império proporcionou aos romanos uma série de dificuldades ligadas à manutenção dos limites territoriais com outros povos europeus. Durante o século IV os povos germânicos foram gradativamente atraídos pela disponibilidade de terras férteis e o clima ameno das possessões romanas. Paralelamente, essas populações também sofriam com a pressão militar exercida pelos hunos, habilidosos guerreiros mongóis que forçavam a entrada dos germânicos no Império Romano.

Naquele período, os romanos tinham o costume de chamar esses invasores estrangeiros de “bárbaros”. Essa palavra de origem grega era genericamente destinada a todo aquele que não tinha capacidade de assimilar a língua e os costumes romanos. Apesar dessa distinção, as invasões bárbaras foram responsáveis diretas por um intenso intercâmbio cultural que modificou profundamente a formação étnica, política, econômica, linguística e religiosa do mundo ocidental.

Inicialmente, a aproximação entre os romanos e bárbaros ocorreu de maneira pacífica ao longo da fronteira natural estabelecida pelo Rio Reno. No século XII a.C., a tentativa de expansão dos territórios romanos estabeleceu o envio de tropas para as imediações do rio Elba. Tal ação poderia ser o primeiro passo para que o Império Romano pudesse estabelecer novos domínios na Germânia. Contudo, os povos dessa região acabaram impondo a fronteira romana para trás do rio Reno.

Progressivamente, o contato com os bárbaros permitiu a entrada de estrangeiros na própria estrutura de poder romana. Alguns germânicos eram contratados para realizar a guarda pessoal dos imperadores. Ao mesmo tempo, os povos que habitavam a fronteira foram reconhecidos como federados, tendo a função de evitar que outros povos estrangeiros adentrassem os domínios romanos. Entretanto, no momento que os hunos atacaram as tribos germânicas, a entrada de estrangeiros se intensificou.

Fugindo do terror imposto pelos hunos, os visigodos romperam a fronteira do Império e pediram ajuda das autoridades romanas. O Imperador Valente decidiu abrigá-los na Macedônia com a condição de garantirem a proteção das fronteiras daquela região. Contudo, a presença dos visigodos se tornou uma ameaça no momento em que estes estrangeiros tentaram controlar politicamente o espaço macedônico. Logo em seguida, outras tribos buscaram a Europa como refúgio.

Observando a fragilidade militar dos romanos, algumas tribos germânicas vislumbraram a possibilidade de conquistar algumas partes do Império. Por volta de 402, o rei Alarico, da tribo dos visigodos, promoveu uma série de campanhas militares que deveriam conquistar a Península Itálica. Para que não tomasse a cidade de Roma, este monarca recebeu das autoridades romanas uma vultosa indenização em terras e tributos. Logo em seguida, os visigodos tomaram a Península Ibérica e a região sul da Gália.

Por volta de 406, as tribos germânicas dos quados, vândalos, suevos e alanos também adentraram o militarmente combalido território romano. Os vândalos conquistaram o norte da África e, sob o comando de Genserico, formaram seu reino com capital em Cartago. Em 455, aproveitaram de seu fortalecimento econômico e militar para saquear a cidade de Roma.

Os francos conquistaram a porção norte da Gália. Os burúngios, em 433, se fixaram na região do rio Ródano. Jutos, anglos e saxões promoveram em conjunto a conquista da ilha da Bretanha. O Império Romano se mostrava todo desfigurado com a formação de novos reinos que tomaram toda Europa Ocidental. Aos romanos ainda restava o controle da Península Itálica. Contudo, no ano de 476, os hérulos, comandados pelo rei Odoraco, depuseram Rômulo Augústulo, o último imperador do Império Romano do Ocidente.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Período Pré-Homérico representa o período no qual ocorreram as invasões dos povos indo-europeus na ilha de Creta e na região da Hélode. A miscigenação com a cultura da Civilização Minoica denota a fase relativamente pacífica da invasão dos novos povos e mais tarde uma violenta invasão geraria a Primeira Diáspora Grega.
Durante muitos anos se estabeleceu na ilha de Creta a civilização minoica, caracterizada pelo comércio em grande quantidade que realizava no Mar Egeu. Entretanto três momentos de invasão ocorreram na ilha e na região continental da Grécia, mudando os hábitos, a cultura em geral e principalmente o povo dominante. Todo este período de invasões e constituição de uma nova cultura marca uma fase prematura da história da Grécia Antiga chamada de Período Pré-Homérico.
O primeiro povo a invadir a ilha de Creta neste período foram os aqueus. Em torno de 1400 a.C. os aqueus dominaram a cidade de Nossos, a mais importante da civilização minoica, desarticularam a cultura existente e fundaram a cidade de Micenas. Entretanto a cultura cretense não foi extinta, foi incorporada em grande parte. A novo civilização que se estabelecia na ilha de Creta carregava uma cultura creto-micênica. Os aqueus se aproveitaram da hegemonia dos cretenses no Mar Egeu para conquistar um grande comércio e as colônias criadas anteriormente pelos minóicos. A cidade de Micenas se tornou o principal centro político, econômico e cultural dos aqueus. Estes se desenvolveram e fundaram, através da sedentarização, os núcleos urbanos deTirlinto Argos. O poderio externo aumentou quando conquistaram a cidade de Tróia em 1150 a.C., possibilitando o acesso às terras do litoral do Mar Negro.
O segundo grupo que ocupou as terras da Antiga Grécia era formado por jônios eólios, os quais se integraram pacificamente aos aqueus. Todos os grupos interagiam e se expandiam pela Ásia através da sociedade Micênica que estava estabelecida na ilha de Creta. O último grupo ocupou a Grécia foi o dos dórios, os quais invadiram com extrema violência. Durante o século XII a.C. os dórios invadiram e destruíram os centros urbanos da Hélade. O novo grupo estava habituado com o manuseio de armamentos feitos com metal e tinha uma tradição ligada à militarização, o ataque desses indo-europeus recém chegados forçou a população da Grécia Continental a migrar para sobreviver, os fugitivos se dirigiram para o interior do continente, a Ásia Menor e outras regiões do Mar Mediterrâneo. Este processo praticamente encerrou a cultura micênica, mas acabou favorecendo na formação de colônias gregas em outros territórios. A dispersão populacional e a colonização ocorrida nessa fase é chamada de Primeira Diáspora Grega.
A nova circunstância criou uma nova realidade no mundo grego, todo o grande comércio que havia se estabelecido nos séculos anteriores e a estruturação dos núcleos urbanos foram alterados. A população começou a viver baseando-se em pequenos grupos familiares que viviam da agricultura de subsistência, o sofisticado artesanato que havia sido desenvolvido cedeu espaço para peças mais simples e funcionais. Consequentemente a política deixou de ser centralizada como outrora e passou a ser exercida localmente pelos chefes familiares. No âmbito cultural, a consequência foi a simplificação dos ritos funerários.